Sobre ser independente, quase
sempre. E vaidosa, mas nem sempre. Ser doce e corajosa, e ainda assim ser
diferente. Amanhã irá mudar, muito provavelmente.
Tem mania de se assustar por
motivos tolos e de demonstrar força quando o mundo ameaça desabar. Até tem
motivos pra ser triste, mas prefere viver sorrindo, e as lágrimas não tem
autorização para desabar.
E por falar em desabar, já perdeu
o chão tantas vezes, que aprendeu a flutuar. Perdeu o teto e ganhou as
estrelas. Perdeu o medo e se apaixonou por si mesma.
Tirar essa paz não é tarefa
fácil, pois é preciso pouco pra ser feliz. Uma tarde olhando o
horizonte, aquela brisa no rosto, as amigas de sempre e a eterna sede de
viajar. Pra fora ou pra dentro. Pra novos lugares ou os mesmos de sempre.
Tendo uma relação diferente com a
natureza. Fecho os olhos, conversando com o vento. Abrindo a alma, namorando o mar. Deitando na
grama pra sentir a terra, e as nuvens desfilam novas formas, quando para pra
observar.
O sol faz os olhos mudarem de
cor, faz o sorriso brilhar, a pele dourar, faz o coração aquecer e o tempo
congelar. Conhecer pessoas, lugares, viver o suficiente, errar o suficiente,
amar o suficiente.
Só quer deitar no mar, rasinho, ouvindo uma boa música, bebendo um bom vinho. E que o amor me encontre pelo caminho...
@rafamagalhães