terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A geração da rapidinha chegou!

 

   

     Foto bonita no facebook, entra na página, vasculha o perfil, descobre quem é pai, mãe, amigo, cachorro, ex-namorada e onde passou o último verão. Adiciona como amigo, manda um inbox e depois de dez frases já estão no Whats App.
   
     Combinam uma night, trocam duas ou três palavras e já rola um beijo. Mas porque beijos precisam ser quase imediatos?! Daí rola aqueles olhares sem muita profundidade, vontade sem muito entusiasmo. Mas, o que podemos esperar de uma relação tão sem relação?!
   
     No dia seguinte pela manhã, tem whats app. Quem manda primeiro? Quem está mais interessado? Um oi, um tchau, uma ou duas noites, uma semana, uma mudança de lua, são suficientes pra acabar. A regra das relação rapidinhas segue a mesma constância: acho que não era pra ser. Mas, a gente corta as azas do que nem aprendeu a voar ainda. Será que ninguém mais tem aquela vontade de estar junto? Descobrir junto? Será que eu estou sozinha em um mundo super lotado de pessoas sempre online?
   
     Parece que tudo anda tão igual! Estamos perdendo a sutileza de saber se entregar, merecer, conquistar, estar, se perceber e se doar. Agora, a gente só existe por likes, viaja por comentários, vai pra academia pelo espelho. E essa é a lógica das relações de hoje: o que faz bem, foi trocado pela triste realidade da beleza do que faz mal.
   
     Eu tenho medo de pensar onde tudo isso vai parar, em um mundo onde se compra casamento, seguidores, silicone e o perfect 365 é de graça. E me pego pensando: será que alguém, algum dia, vai notar quantos tipos de sorriso nós podemos ter?!

inspiração: www.vittamina.com

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